Etiqueta: BD

A crise actual

O termo crise financeira é aplicado a uma variedade de situações nas quais instituições ou activos financeiros se desvalorizam repentinamente.
No século XIX e no início do século XX, muitas crises financeiras estiveram associadas a corridas aos bancos, durante períodos de recessão. Outras se caracterizaram pelo estouro de uma bolha financeira e pela quebra do mercado de ações ou por ataques especulativos à moeda de um país ou quando um país suspende o pagamento de sua dívida.
Há várias teorias acerca do desenvolvimento das crises financeiras e como evitá-las. Entretanto, não há consenso entre os economistas. As crises continuam a ocorrer por todo o mundo e parecem se produzir com certa regularidade, podendo ser inerentes ao funcionamento da economia capitalista.

calvin

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E um vídeo interessante (e com humor) que nos mostra como realmente funciona o mercado.

Popeye celebrou 80 anos

Há 80 anos (17 de Janeiro de 1929), Elzie Crisler Segar desenhava pela primeira vez, numa vinheta, um marinheiro que, apesar de baixo, careca e pouco inteligente, viria a tornar-se famoso sob o nome de Popeye (“zarolho”, daí a pala preta que ostenta).

Na vinheta, o devorador de espinafres mais conhecido do Mundo, em resposta à pergunta “é um marinheiro?”, disparava esta curiosa resposta: “penso que sou um cowboy”, mais tarde substituída pela carismática “eu sou o que sou”. Mas as curiosidades não se ficavam por aqui, já que, ao contrário de quase todos os outros heróis dos quadradinhos, a sua estreia deu-se numa série avulsa, “The thimble theatre” (teatro em miniatura), uma tira diária de Imprensa, inicialmente publicada na vertical, que Segar assinava desde 19 de Dezembro de 1919. Nela, de forma teatral, quase sempre em tiras autoconclusivas, foi apontando alguns dos podres da sua América, baseando-se no quotidiano da família Oyl, em que predominavam o colérico Castor, a sua irmã Olive (Olívia Palito) e o seu noivo, Ham Gravy.

A partir de 1925, a série ganhou uma prancha dominical colorida, na qual Segar pode explanar o seu sentido de espectáculo e desenvolver narrativas longas, que combinavam cenários rurais e marítimos, a sede de aventura, a superstição, a magia e o medo do desconhecido.

É na sequência de uma delas que Popeye surge, conquistando, de imediato, os leitores – chegou a ser mais popular do que Mickey Mouse -, apesar da sua falta de atributos físicos, graças às tiradas inesperadas, à força sobre-humana (de início, sem qualquer relação com os espinafres, a sua imagem de marca nos desenhos animados), à resistência a murros, facadas e tiros e, ao mesmo tempo, ao seu carácter contraditório tão humano, igualmente capaz de se dedicar inteiramente a um bebé (Swee’pea, introduzido em 1933) como a acreditar que pode resolver tudo com os punhos (o que levou alguns a considerá-lo uma má influência para as crianças).

A sua popularidade levou Segar a alterar o título da sua criação para “The thimble theatre starring Popeye”, logo em 1931. O sonhador e devorador de hambúrgueres, Wimpy; o pai, Poopedeck Pappy; o estranho animal Eugene the Jeep, a malévola Sea Hag (Bruxa do Mar), o brutamontes Brutus e tantos outros foram-se juntando numa notável galeria, que Segar animou, em narrativas cada vez mais surreais, até à sua morte, vítima de leucemia, em 1938. A série prosseguiu com diversos autores, com destaque para Bud Sagendorf, que lhe conferiu um carácter mais humorístico e próximo da versão animada e a assinou entre 1958 e 1994.

Muito antes, logo em 1933, os estúdios Max Fleischer juntavam Popeye e Betty Boop no breve tempo de um desenho animado, para, em seguida, desenvolverem uma série com o marinheiro, que, até hoje, já protagonizou mais de 750 animações, na qual foi cimentada a sua actual imagem de marca: a força dependente dos espinafres (que levou Cristal City, no Texas, a maior produtora deste vegetal, a erigir-lhe uma estátua em 1937, agradecendo-lhe o aumento de 33 % no seu consumo nos EUA), a paixão pela anoréxica Olive (cuja silhueta inspirou um perfume de Moschino), a sua rivalidade com Brutus e a sua afirmação como marinheiro (“I’m Popeye, the sailor man“, cantava a música), tantas vezes negada na BD.

Nos anos 60, foi a estrela de uma série televisiva e, em 1980, chegou ao grande ecrã, numa película dirigida por Robert Altman, que teve como (único) mérito revelar Robin Williams, como Popeye, contracenando com Shelley “Olive” Duvall.

Desde o passado dia 1, Popeye passou ao domínio público na Europa, ou seja, qualquer um poderá utilizá-lo nos suportes que desejar, sem necessitar de qualquer autorização ou de pagar direitos. Isto acontece porque a lei europeia considera que os direitos de autor vencem 70 anos após a morte do criador. Nos EUA, é diferente, já que são considerados 95 anos após a data da criação, ou seja, a imagem de Popeye está protegida até 2024.

in JN

– “I’m Popeye, the sailor man“!!

THE END


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O Snoopy está de luto

A “voz” por detrás das famosas personagens do cão animado Snoopy e do seu pássaro Woodstock, Bill Meléndez, morreu aos 91 anos, anunciou a editora Amy Golsmith.

Segundo a mesma fonte, o animador mexicano faleceu na terça-feira no Hospital St. John’s de Santa Mónica, na Califórnia, Estados Unidos.

José Cuauhtemoc “Bill” Meléndez, nascido a 15 de Novembro de 1916 em Sonora, no México, começou a sua carreira em 1938 nos estúdios de Walt Disney, trabalhando em filmes como “Pinóquio”, “Fantasia”, “Dumbo” e nas animações de Mickey Mouse e Donald Duck.

Meléndez participou também na criação de Bugs Bunny, Daffy Duck e Porky Pig nos estúdios Warner Bros, tendo em 1948 dado início à carreira de director e produtor de anúncios publicitários de televisão.

Nessa altura fez parte da equipa que ganhou o Óscar de 1951 para melhor curta-metragem animada com “Gerald McBoing Boing” e começou uma frutífera relação com o criador de Snoopy, Charles M. Schultz, que resultou em mais de 60 episódios de animação de 30 minutos de duração, cinco especiais de uma hora, quatro filmes e cerca de 400 anúncios.

in Público


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Roubaram o Noddy, o Ruca e o Bob

Sete bonecos gigantes do Noddy, Ruca e Bob, colocados em rotundas para publicitar o primeiro festival infantil do mundo, que decorre Junho em Oeiras, foram roubados, disse hoje à agência Lusa uma fonte da organização do evento.

A exposição de quase 30 bonecos de três metros, com as personagens «cabeças de cartaz» do «Meu Primeiro Festival», que deverá levar 80 mil pessoas ao Parque dos Poetas entre 28 de Junho e 01 de Julho, foi a forma encontrada pela Elec3city, promotora do evento, para criar uma «maior proximidade» com o evento.

«Já estávamos à espera deste tipo de vandalismo e produzimos logo o dobro [de bonecos] para poder repor, mas não contávamos com tantos casos», explicou à Lusa o director de publicidade da empresa, Sérgio Leitão, adiantando que em algumas rotundas os bonecos substitutos foram também roubados.

Segundo o responsável, que se escusou a referir o valor das figuras publicitárias, a Elec3city acredita que a situação é «uma prova do sucesso» do festival e não apresentou qualquer queixa às autoridades.

«São personagens adoradas pelas crianças. Esperamos, ao menos, que estejam nos quartos de algumas, a fazê-las felizes», referiu Sérgio Leitão.

Dedicado às crianças entre dois e dez anos, o «Meu 1º Festival» representa um investimento de dois milhões de euros e inclui espectáculos musicais, peças de teatro, seminários orientados por especialistas da área da educação e actividades desportivas, contando com a presença de futebolistas e outras personalidades conhecidas do público.

in Portugal Diário

noddycailloubob-the-builder

Se por um lado fiquei triste com o roubo de figuras tão populares para a criançada, por outro, ao ler as declarações do responsável, fiquei mais animado. Até estou a pensar em passar em Oeiras e roubar uma ou outra, talvez o Noddy…

Só para ajudar o evento ter o maior sucesso possível, claro!

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Super-Homem pode ser sérvio

O ego e o orgulho nacionais da Sérvia andam ‘inchados’ desde que terça-feira foi anunciada a descoberta de um novo mineral cuja composição é semelhante à da fictícia kriptonite, o mineral de Kripton, o planeta do Super-Homem que, nas histórias da Banda Desenhada (BD), foi destruído numa explosão.

(…) a imprensa de Belgrado reagiu à descoberta e não hesitou em levar o assunto a manchete: ‘O Super-Homem é sérvio!’, foi a conclusão de vários jornais. ‘Finalmente temos a comprovação científica de que somos filhos de Deus!’, declarou mesmo o jornal ‘Kurir’.

Até o tradicionalmente sóbrio e austero Politika, órgão ligado aos círculos do poder político em Belgrado, aderiu à febre nacionalista, sugerindo que o ‘S’ no uniforme do Super-Homem só poderia significar uma coisa… Sérvia.

O mineral foi encontrado na parte ocidental da Sérvia, perto da cidade de Jadar, o que levou a que fosse oficialmente baptizado de jadarita. O novo mineral, contudo, difere do apresentado nas histórias aos quadradinhos: não brilha, não é radioactivo, apresenta minúsculos cristais e é branco em vez de verde, como na BD e nos filmes de Hollywood.

Nas histórias da BD, o Super-Homem evita a todo o custo aproximar-se da kriptonite, cujos cristais brilhantes são suficientes para neutralizar os seus super-poderes na Terra.

O novo mineral foi comparado à kriptonite porque apresenta praticamente a mesma composição química descrita no filme ‘Super-Homem, o Regresso’. De acordo com o Museu de História Natural de Londres, o mineralogista Chris Stanley relacionou as duas coisas ao digitar num programa de buscas na internet a fórmula do mineral recém-encontrado, hidróxido silicato de sódio-lítio-boro. O cientista descobriu então que a fórmula era a mesma que aparece escrita numa mala que, no dito filme, continha kriptonite e era furtada pelo ‘mau da fita’, Lex Luthor.

in Correio da Manhã

Eu sempre achei que o Super-Homem tinha um sotaquezito daqueles lados…


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World Press Cartoon 2007

Cristina Sampaio venceu o 1º prémio de Cartoon Editorial, com “Imigração Ilegal e a UE”.

Menino Maroto, do indonésio T.D. venceu a categoria de Desenho de Humor.

O sueco Riber venceu o Grand Prix e o 1º prémio na categoria de Caricatura, com “Putin”.

O uruguaio Alfredo ganhou o 3º prémio da categoria de Caricatura, com “Fidel Castro”.

O grego Kountouris ficou com o 3º prémio de Cartoon Editorial, com “David e Golias”.

O sérvio Toshow, venceu o 2º prémio da categoria Desenho de Humor, com “Labirinto”.

Podem conferir todos os vencedores e muito mais em worldpresscartoon.com


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Os “bonequinhos” estão de luto…

Joseph Barbera, desenhador das célebres personagens dos desenhos animados Tom e Jerry, morreu segunda-feira em Los Angeles, Califórnia, aos 95 anos. Joseph Barbera criou em 1957 a empresa de animação HannaBarbera que se tornou célebre por várias séries de desenhos animados como «Tom e Jerry», «Yogi Bear», «Scooby Doo» ou ainda «Fred Flintstone».“Joe Barbera era realmente uma lenda da animação e da televisão”, afirmou Barry Meyer, presidente da Warner Bros. “Da idade da pedra à era do espaço, dos horários nobres aos sábados de manhã (…), as personagens que criou com o seu parceiro, já falecido, William Hanna, não são apenas super-vedetas animadas mas também uma parte da cultura popular norte-americana”, indicou.

“Vai continuar a viver através da sua obra”, prometeu.

A morte de Joseph Barbera acontece cinco anos depois de William Hanna, que morreu em 2001 aos 90 anos.

Os dois homens começaram em 1937 a sua colaboração com a Metro-GoldwynMayer, onde criaram o gato Tom que procurou de todas as formas e feitios apanhar o rato Jerry sem nunca o conseguir. Hanna produzia os filmes enquanto Barbera desenhava, o que lhes permitiu conquistar sete oscares. Graças à televisão, a dupla HannaBarbera produziu mais de 300 desenhos animados durante 60 anos.

Ficam os desenhos para a eternidade…