Etiqueta: Natureza

Mulher dada como desaparecida junta-se ao grupo de buscas para se encontrar a si mesma

Uma turista de visita à Islândia participou em buscas para encontrar uma mulher dada como desaparecida, até que percebeu que a «desaparecida» era ela própria.

Islândia

O insólito sucedeu a um grupo de turistas no canyon Eldgja, na Islândia.

Durante uma paragem do autocarro, uma mulher saiu para apanhar ar e aproveitou para mudar de roupa.

Quando voltou, os outros turistas não a reconheceram e rapidamente espalhou-se a palavra que havia uma pessoa desaparecida.

A mulher não se identificou com a descrição da desaparecida, e não compreendeu que se tratava dela própria.

Foi organizado um grupo de buscas com 50 elementos, e a guarda costeira já se preprava para activar o seu próprio mecanismo de buscas.

Só pelas 03:00 da manhã locais é alguém finalmente detectou o mal entendido, e que a pessoa que procuravam esteve o tempo todo com o grupo, apesar de estar com outra roupa.

As buscas foram então canceladas.

in Diário Digital

Gases de 90 vacas provocam explosão em estábulo

Fechadas “no lugar provavelmente pouco ventilado”, as vacas produziram metano (o principal componente do gás natural) que reagiu “possivelmente a uma descarga eletrostática”, referiu um porta-voz da polícia, em declarações à agência France Presse.

“Nenhuma pessoa ficou ferida” no incidente, sublinhou a polícia, num comunicado, acrescentando que apenas um dos animais sofreu queimaduras.

Todos os animais de criação produzem metano através das suas flatulências. No entanto, os ruminantes (bovinos, ovinos ou caprinos) produzem maior quantidade deste gás, altamente inflamável, do que os animais monogástricos (suínos e aves de capoeira).

in Notícias Ao Minuto

Oooops! 😐

Frustração sexual atira moscas para o álcool

Cientistas norte-americanos descobriram que, tal como muitos humanos, também as moscas macho se refugiam no álcool quando rejeitadas pelas fêmeas. Ao contrário, as moscas sexualmente satisfeitas abstêm-se de beber.

As moscas cujas investidas tenham sido desprezadas pelas fêmeas têm maior probabilidade de virem a embriagar-se do que as bem sucedidas sexualmente.

Esta é a primeira descoberta da forma como uma interação social influencia o comportamento futuro das moscas do vinagre. “É uma ligação fantástica”, considera o neurologista Troy Zars, da Universidade do Missouri, nos EUA.

A experiência decorreu no laboratório de San Francisco da Universidade da Califórnia, nos EUA, e partiu da suspeita dos investigadores de que deveria haver algum mecanismo cerebral que ligasse situações como a rejeição sexual com estados psicológicos como a depressão do sistema cerebral que responde à gratificação.

Os resultados da experiência foram publicados na revista Science.

Os cientistas organizaram dois grupos de moscas macho para as submeterem a duas experiências sexuais distintas. Um dos grupos teve sessões de uma hora de rejeição por parte das fêmeas com as quais foram emparelhados, três vezes por dia, durante quatro dias. “O comportamento de corte dos machos foi suprimido mesmo junto das fêmeas que estavam recetivas”, descreve Shohat-Ophrir no artigo da revista Science.

in JN.pt

Tão parecidos que ‘somos’!! 😀

Procura-se “testador” de praias paradisíacas

Uma revista sueca está à procura de um funcionário para “testar a qualidade” de praias paradisíacas. Esta oportunidade de trabalho está a ser comparada ao “melhor emprego do mundo“, oferecido por um “resort” de luxo australiano, em 2009.

Praia na Córsega

A revista feminina “Amelia” publicou um anúncio no Serviço Nacional de Emprego sueco, na passada sexta-feira, em que procura um “testador” de praias paradisíacas. O candidato seleccionado será convidado a conhecer quatro dos destinos turísticos mais cobiçados do planeta, como a ilha da Córsega, no mar Mediterrâneo.

O privilegiado terá a “difícil” missão de receber massagens à beira-mar, provar vinhos, ir a festas e repousar por longos períodos. Em troca, terá apenas de relatar as suas experiências para os leitores da revista através de um blogue.

Asa Lundegard, editora da “Amelia”, disse ao site “The Local” que “a procura pelo emprego está a ser muito grande”, mas poderia ter sido ainda maior, caso não tivesse optado por publicar o anúncio no dia 1 de Abril. Muitos suecos ficaram reticentes quanto à veracidade do anúncio.

“Queríamos que as pessoas pensassem que o emprego era bom de mais para ser verdade”, disse Lundegard.

A “proposta de sonho” dos suecos lembra a campanha para “o melhor emprego do mundo“, realizada pelo sector de turismo de Queensland, Austrália, em 2009.

in JN

Onde são as inscrições?!?!?! 8)

Os 16 finalistas para «o melhor emprego do mundo»

Dezasseis finalistas, entre cerca de 35 mil candidatos, foram seleccionados para ocupar o cargo do «melhor emprego do mundo» na Austrália, que consiste em guardar uma ilha paradisíaca durante seis meses, anunciaram hoje os organizadores.

Os eleitos têm origem em 15 países diferentes e têm profissões tão diferentes como jornalistas, actores, estudantes e professores.

O grande vencedor, que se tornará zelador da ilha paradisíaca de Hamilton e cujas funções serão passear à volta da Grande Barreira de Corais da Austrália durante seis meses, será conhecido no dia 6 de Maio.

Entre os pretendentes encontram-se 5 europeus: um estudante francês, um trabalhador britânico de uma organização de ajuda, um fotógrafo holandês, uma actriz alemã e um irlandês. Nenhum português foi seleccionado.

O Estado de Queensland, que organizou esta operação no âmbito de uma campanha de promoção turística, tinha inicialmente seleccionado 50 pessoas de um total de 34.684 candidatos, mas conseguiu já reduzir o número.

Com um salário de 76.500 euros, o vencedor viverá durante 6 meses na ilha tropical onde poderá participar ao máximo em todas as actividades como vela, natação, mergulho e descanso.

Em troca, terá de alimentar semanalmente vários blogues da Internet com vídeos, fotografias e comentários sobre as belezas turísticas de Hamilton.

in SOL

Sortudos!! 8)

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A caminho da “tempestade perfeita”

A falta de alimentos, de água e de energia pode causar agitação social, conflitos fronteiriços e migrações em massa, com as pessoas a fugir das regiões mais afectadas pelas alterações climáticas. Esta é a mensagem que John Beddington, conselheiro científico do Governo britânico, leva hoje a Westminster. A “tempestade perfeita” deverá ocorrer em 2030.

Beddington, que assumiu o cargo no ano passado, vai falar numa conferência promovida pelo Governo sobre desenvolvimento sustentável.

O jornal “The Guardian” adianta que o cientista vai alertar que o aumento da população e o sucesso no combate à pobreza nos países em desenvolvimento vai levar a um aumento na procura de alimentos, água e energia nos próximos 20 anos.

“Estamo-nos a dirigir para uma tempestade perfeita em 2030 porque todas estas coisas vão acontecer ao mesmo tempo”, disse Beddington ao jornal.

“Se não atacarmos os problemas. Podemos esperar mais desestabilização, um aumento dos conflitos e dos problemas com as migrações internas, à medida que as pessoas tentam escapar à falta de alimentos e de água”, acrescentou.

Beddington alertou que as reservas mundiais de alimentos estão tão baixas, os valores mais baixos dos últimos 50 anos, que uma grande seca ou inundação poderá levar a uma escalada dos preços.

“Em 2030 vamos precisar de produzir 50 por cento mais alimentos. Ao mesmo tempo, vamos precisar de mais 50 por cento de energia e 30 por cento de água potável”.

De acordo com as previsões deste cientista, as alterações climáticas vão tornar o Norte da Europa e outras regiões de latitudes mais altas em centros cruciais de produção de alimentos.

A solução será lidar com todos os problemas em conjunto, considera.

Beddington, professor no Imperial College London, veio substituir Sir David King no ano passado.

in Público

Infelizmente, nada que não seja previsível… 😐

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A longa viagem de Darwin

Nasceu faz hoje dois séculos.E 2009 marca os 150 anos da sua obra maior. Nela Darwin lança luz sobre o processo que faz com que os seres vivos se tornem no que são ou deixem de existir. A ciência futura iria confirmar a sua teoria.

Charles Darwin (1809-1882) teve o privilégio de viver no seio de uma família abastada e culta, que o quis encaminhar para a medicina ou ainda para a vida clerical. Mas se o jovem Charles aproveitou o que aprendeu sobre a vida natural no primeiro dos cursos também procurou tutores sapientes em geologia, botânica e zoologia. Muita da sua aprendizagem fez-se de curiosidade pessoal, passando o tempo no campo a observar a vida das espécies, ao ponto de o seu pai se preocupar seriamente quanto ao futuro. (…)

in JN

Foi já no fim da sua viagem marítima de cinco anos à volta do mundo, no navio da Real Marinha Britânica HMS Beagle, que Charles Darwin ouviu um grito que não deixou de ouvir toda a vida. Foi na zona de Pernambuco, no Brasil. “Ouvi os gemidos mais inspiradores de pena, e só posso suspeitar que algum pobre escravo estivesse a ser torturado”, relata no seu Journal, o diário de viagem a bordo do Beagle.

Se Darwin não viu o que se passou dessa vez, tinha já visto muitos exemplos da forma como os escravos eram tratados no Brasil. “Perto do Rio de Janeiro vivi frente a uma velha senhora que tinha um instrumento para esmagar os dedos das suas escravas. E fiquei numa casa onde um jovem mulato era insultado, espancado e perseguido todos os dias e todas as horas. Era o suficiente para quebrar o espírito até do animal mais baixo”, escreveu no mesmo livro. “Agradeço a Deus por nunca mais ter de visitar um país esclavagista”, concluía.

Darwin, antiesclavagista? Não é essa a história que costumamos ouvir contar sobre o homem que desenvolveu a teoria da evolução das espécies através da selecção natural. Mas esse é o foco de um novo livro lançado no Reino Unido, poucos dias antes de se comemorar, hoje, o nascimento de Charles Darwin – 12 de Fevereiro de 1809, o mesmo dia em que nasceu Abraham Lincoln, o Presidente dos Estados Unidos ligado à luta pela abolição da escravatura.

Darwin’s Sacred Cause – Race, Slavery and the Quest of Human Origins (em tradução literal, A Causa Sagrada de Darwin – Raça, Escravatura e a Busca das Origens Humanas) foi escrito por Adrian Desmond e James Moore, também autores de uma biografia de Charles Darwin. Desta vez analisam o meio cultural e familiar do homem que se tornou um herói da ciência.

A escola americana

Quando Darwin publicou o livro que o transformou num ícone da ciência moderna – Sobre a Origem das Espécies através da Selecção Natural (tradução literal da obra publicada em Portugal pela D. Quixote com o título A Origem das Espécies) -, propondo um mecanismo natural como o motor da evolução, em 1858, discutia-se se os seres humanos seriam apenas uma espécie única, em todo o mundo, ou se negros, asiáticos e demais tipos humanos eram espécies separadas. A visão de um mundo em que cada espécie foi criada autonomamente, no local onde se encontra hoje, estava a vingar nos Estados Unidos – e favorecia a política esclavagista, que em breve viria a desencadear a Guerra Civil Americana (1861-1865).

Se negros e brancos fossem de facto espécies separadas, e não apenas diferentes raças, poder-se-ia justificar a visão do mundo dos supremacistas brancos, como os proprietários de plantações no Sul dos Estados Unidos. O homem branco era visto como o pináculo da criação. E os negros como criaturas inferiores, naturalmente destinados a servirem o homem branco. A ciência em que se baseavam estas ideias partia de coisas como o estudo de crânios – para analisar as suas mossas, que revelariam a dimensão dos vários órgãos do cérebro, como o da justiça ou da consciência – e o tamanho dos cérebros.

Havia algumas gradações nesta escola antropológica americana. Samuel Morton, que era apenas uma década mais velho que Darwin e tinha passado pela Universidade de Edimburgo, tal como o autor da teoria da evolução, era o expoente da abordagem positivista: não deixava que Deus entrasse nos seus estudos de crânios, cuja capacidade mediu, enchendo-os primeiro com sementes de mostarda e depois com bolinhas de chumbo. Mas introduziu uma série de desvios estatísticos que distorcia as suas obras monumentais, como Crania Americana, relatava o historiador da ciência e biólogo Stephen Jay Gould no livro A Falsa Medida do Homem (Quasi Edições).

Outros, como o suíço Louis Agassiz, radicado nos Estados Unidos e professor na Universidade de Harvard, introduziam uma dimensão mística no estudo das raças e espécies. Agassiz, que aliás muito irritava Darwin, garantem Desmond e Moore – um dos capítulos do livro chama-se Oh for shame Agassiz, pegando num comentário escrevinhado por Darwin -, acreditava que a vida na Terra tinha sido recriada muitas vezes, depois de cataclismos cíclicos. Mas não tolerava a ideia de que as espécies se fossem transformando, evoluindo e espalhando pelo mundo. “Embora tivesse havido uma sucessão de tipos ‘mais elevados’, dos peixes aos humanos, explicava-os como a revelação dos pensamentos de Deus – não havia ligações materiais ou evolutivas entre um fóssil e outro, relacionavam-se apenas através da Mente Divina, que criava miraculosamente cada nova espécie”, escrevem Desmond e Moore.

Homens e irmãos

Darwin, entre o seu regresso da viagem do Beagle, em 1836 (tinha apenas 22 anos quando ela começou), e o casamento com a prima Emma Wedgwood, em 1839, encheu muitos caderninhos de notas sobre a sua convicção cada vez maior de que as espécies “se transmutavam” – mudavam, ao longo dos tempos, transformando-se noutras, espalhando-se pelo mundo. Em apontamentos telegráficos reflectia sobre os possíveis mecanismos para explicar que as espécies não eram fixas, imutáveis.

Esta ideia da “transmutação” das espécies já andava a germinar na cultura europeia há décadas, embora sem que ninguém tivesse proposto um mecanismo convincente. Mas não era propriamente senso comum, e Darwin manteve-se calado, reflectindo, fazendo experiências – construindo a sua reputação, e sofrendo com o fervilhar de ideias que tinha dentro de si. Porque ele, que acreditava na unidade da espécie humana, apesar de todas as suas variações, tinha uma ideia herética: acreditava na unidade de todas as espécies, que foram evoluindo e transformando-se a partir de um antepassado comum.

Esta crença na unidade da espécie humana era sustentada pela sua vivência familiar, entre as famílias Darwin e Wedgwood, que se casaram várias vezes entre si. Ambas eram activistas na luta pela abolição do comércio de escravos, primeiro, e depois pela abolição da escravatura. Os Wedgwood, fabricantes de louça, criaram um medalhão que se tornou o símbolo dessa luta – um negro de joelhos e com correntes, com a inscrição “Não serei eu um homem e vosso irmão”.

Na sua viagem de cinco anos no Beagle, Darwin contactou muitas vezes com escravos, negros e mulatos. Destes últimos duvidava-se que pudessem até ter filhos, como as mulas, que resultam do cruzamento de espécies diferentes, de cavalos e burros. Mas a ele não lhe faziam confusão nenhuma. “Nunca vi ninguém tão inteligente como os negros, especialmente as crianças negras ou mulatas”, escreveu depois de chegar à Praia, em Cabo Verde, a primeira paragem da viagem do Beagle, iniciada a 27 Dezembro de 1831.

E também viu muitos índios sul-americanos, representantes das tribos de aparência primitiva com que os europeus da época se confrontaram, muitas vezes em encontros inéditos – foi o momento em que os exploradores europeus começaram a chegar mesmo a todos os cantos da Terra.

Pombos e sementes

O caminho pelo qual chegou à prova de que as espécies podem de facto espalhar-se pelo mundo e mudar, ao longo dessa viagem, acabou por incluir pombos e sementes postas a marinar em água salgada.

Para estas experiências, durante a década de 1850, conseguiu mobilizar a sua enorme rede de correspondentes em todo o mundo, e também o apoio da estrutura consular e comercial do Império Britânico – aquele onde o Sol nunca se chegava a pôr, de tal forma era grande. Mandavam-lhe sementes e peles de ossos de pombo, de variedades locais, para ele estudar. E foi a irritação que as ideias de Agassiz lhe despertavam que o levou a lançar-se nesta aventura, defendem Desmond e Moore.

O que lhe interessava era mostrar que as espécies se modificam – e podem ser modificadas pela acção do homem, que pode simplesmente gostar de pombos com a cauda mais larga ou o bico mais curto, sem que crie espécies novas. E provar que as espécies animais e vegetais podiam viajar pelo mundo, adaptando-se localmente. Para tal, demonstrou que a água salgada não matava as sementes, como toda a gente admitia (sem provas experimentais), e que portanto podiam fazer longas viagens por mar e germinar numa nova terra.

Com estas experiências, Darwin demonstrou os mecanismos da transmutação das espécies – a evolução através da selecção natural. E também de um outro factor, o da selecção sexual: as fêmeas preferem certas características nos machos, que podem não ter valor evolutivo, mas são passadas à geração seguinte. O mesmo mecanismo pode explicar que existam homens negros e brancos, se cada cor preferir ter como parceiro sexual alguém com a mesma tonalidade de pele.

Da origem e dispersão das espécies Darwin colheu uma farpa que apontou ao coração do racismo, que ganhava expressão durante a década de 1850, nos Estados Unidos mas não só. Só que, em 1858, Darwin tinha pressa de publicar – por causa da carta que recebeu de Alfred Russel Wallace, um jovem naturalista que estava na Indonésia e que lhe enviou as suas reflexões sobre a origem e transformação das espécies que tanto se assemelhavam à sua própria teoria, desenvolvida ao longo de duas décadas. Por isso, acabou por deixar a evolução humana de fora de A Origem das Espécies.

Entendia-se que nessa obra ele colocava a humanidade em pé de igualdade com os outros animais. Mas Darwin sentia que precisava de mais provas, de ser verdadeiramente esmagador, para falar sobre a evolução humana, num momento em que a campanha dos que viam os negros como uma espécie separada era tão forte, e em que a ameaça de guerra nos EUA estava a agigantar-se.

Cartas e outros escritos mostram que Darwin tinha esperança que Charles Lyell, o seu mentor científico, o ajudasse, falando da evolução humana no livro que estava a preparar sobre o tema. Mas Lyell tinha dificuldade em aceitar que o homem branco fosse retirado do pináculo da evolução e até algumas simpatias pelos plantadores do Sul dos EUA (embora não propriamente pela escravatura), e não conseguia dar esse passo.

Só anos mais tarde, em 1871, já depois de ter terminado a guerra nos EUA, Darwin ganhou coragem para publicar o livro em que fala mesmo sobre a evolução humanaA Ascendência do Homem, e Selecção relativamente ao Sexo (não disponível em edição portuguesa). Nele expõe então a sua teoria da selecção sexual, para explicar as diferenças que criam as raças.

in Público

Uma teoria que, ainda hoje, demora muito a “evoluir” para certas pessoas e grupos. 😕


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Aquecimento global é “irreversível”

Se a humanidade acabasse hoje com as emissões de dióxido de carbono, só dentro de mil anos é que o clima do nosso planeta voltaria ao normal. Cientistas pedem que se actue o mais rapidamente possível para impedir o piorar da situação.

O aquecimento global é “irreversível” e nem mil anos serão suficientes para apagar aquilo que a humanidade tem feito ao planeta. “As pessoas pensavam que se deixássemos de emitir dióxido de carbono o clima voltaria ao normal dentro de cem ou 200 anos. Isso não é verdade”, disse a norte-americana Susan Solomon, principal autora do estudo ontem publicado na revista Proceedings of the National Academy of Sciences.

As mudanças na temperatura da superfície dos oceanos, no nível de precipitação e no aumento do nível das águas “são em grande parte irreversíveis, por mais de mil anos depois das emissões de CO terem parado completamente”, acrescentou a cientista da National Oceanic and Atmospheric Administration, dos EUA, e líder do Grupo Intergovernamental sobre a Evolução do Clima das Nações Unidas.

“Penso que a verdadeira escala de tempo da persistência destes efeitos não foi percebida”, referiu Solomon. “As mudanças climáticas são lentas, mas também são imparáveis e por isso temos de actuar agora para que a situação não piore”, acrescentou.

O estudo surge numa altura em que o Presidente dos EUA, Barack Obama, ordenou a revisão das medidas tomadas pelo seu antecessor, George W. Bush, defendendo uma maior eficiência energética e dizendo que o futuro da Terra depende da redução da poluição atmosférica.

Segundo o estudo, o aquecimento global tem sido travado pelos oceanos, porque a água absorve muita energia para aquecer. Mas o efeito positivo vai dissolver-se com o tempo e os oceanos vão acabar por manter o planeta mais quente durante mais tempo ao libertarem para a atmosfera o calor que têm vindo a acumular. Daí ser falso pensar que as mudanças climáticas podem reverter-se em poucas décadas.

Antes da revolução industrial, o nível de dióxido de carbono presente na atmosfera era de 280 partes por milhão. Hoje, é de 385 e tanto cientistas como políticos procuram uma forma de estabilizar esse valor. Segundo Solomon, se o nível de CO atingir as 450 ou 600 partes por milhão, as consequências vão ser catastróficas, com a diminuição das chuvas na estação seca comparável à “Dust Bowl” da década de 1930 nos EUA. Mas em vez do fenómeno ficar circunscrito à América do Norte, irá alastrar-se a áreas como o Sul da Europa, o Norte de África e o Oeste da Austrália.

in DN Online

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If we don’t stop global warming, nature will.

Dá que pensar… 😕

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O melhor emprego do mundo

Passear, mergulhar e viver numa ilha paradisíaca ao largo da Grande Barreira de Coral, com um salário principesco, é a ‘louca’ proposta do estado de Queensland, na Austrália.

Já imaginou ganhar 78,5 mil euros durante seis meses para tomar conta de uma bela ilha tropical na Austrália? Se sim, pode começar a sonhar e candidatar-se ao “melhor trabalho do mundo”, anunciado hoje pelo governo do estado de Queensland, que começou um processo de selecção online.

O ‘tratador’ da ilha Hamilton, situada na Grande Barreira de Coral – o maior grupo de recifes de corais do mundo – apenas terá que percorrer as areias brancas, mergulhar à superfície no coral e executar “algumas tarefas de menor importância”. Depois, terá de contar a sua experiência ao mundo através de blogues semanais, diários de fotografias e vídeos actualizados.

E não é tudo. O candidato escolhido ficará a viver numa casa de praia com três quartos, piscina de mergulho e um buggy de golfe… sem ter que pagar renda. Quem quiser tentar a sorte, contudo, não pode ignorar o lado mediático do cargo. “[Os candidatos] Terão que falar com os meios de comunicação social de tempos em tempos sobre o que estão a fazer, por isso não podem ser tímidos e terão de adorar o mar, o sol, o ar livre”, afirma o governador do estado de Queensland, Paul Lucas.

A campanha “o melhor trabalho do mundo” faz parte de uma acção de investimento global de cerca de 900 mil euros para desenvolver o turismo na região.

“O facto de serem pagos para explorarem as ilhas da Grande Barreira de Coral, nadarem, mergulharem e viverem, de forma geral, o estilo de vida de Queensland, torna este trabalho, sem qualquer dúvida, no melhor do mundo”, acrescenta Paul Lucas.

O melhor de tudo é que as exigências feitas aos candidatos não são muitas: precisa apenas de saber nadar, ser um bom comunicador e falar e escrever em inglês.

As candidaturas estão abertas até ao dia 22 de Fevereiro. Depois, os onze candidatos escolhidos voarão até à ilha de Hamilton no início de Maio para o processo final de selecção. O feliz contemplado com o “melhor trabalho do mundo” inicia o contrato no dia 1 de Junho e, até Dezembro, pode tornar os sonhos em realidade.

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No espaço de 24 horas, mais de 200 mil candidatos tinham clicado para o sítio da publicidade.

A elevada reacção – e atenção mediática mundial – encantou os funcionários do turismo que incluiram este trabalho numa campanha para publicitar os encantos do Nordeste do Estado de Queensland, num total de 1,7 milhões de dólares australianos.

“A resposta global nas primeiras 24 horas ultrapassou as nossas expectativas”, disse o ministro australiano do Turismo, Desley Boyle.

O ministro afirmou que a campanha já tinha atingido perto de 29 milhões de pessoas através da televisão e da cobertura da imprensa escrita, o que equivale a cerca de dez milhões de dólares em publicidade.

in Expresso

Site oficial de candidatura ao melhor trabalho do mundo

Excelente estratégia de marketing!

Alguém interessado?! 😀


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80 anos a prever o dia seguinte

‘Borda d’Água’. O almanaque fundado em 1929 está congelado no tempo – é impresso numa tipografia tradicional e mantém a mesma linha editorial de há oito décadas. Tem tudo para estar condenado, mas demonstrou que a lei da probabilidade é um falhanço. Há cada vez mais leitores.

Nasceu no início da Grande Depressão, em 1929, atravessou de uma ponta à outra o regime salazarista, chegou à democracia e promete, este ano, ultrapassar a pior crise económica das últimas décadas. Há 80 anos que o Borda d’Água ensina ciência, mezinhas e outras sabedorias populares. Pode vir a Internet, a televisão por cabo, as enciclopédias digitais ou qualquer outra tecnologia de ponta que o “Velho da Cartola” continua igual a si próprio. “É uma tradição que se cumpre de geração para geração e que abarca leitores de todos os estratos sociais”, conta Narcisa Fernandes, sócia-gerente da Minerva, a editora que fundou e publica o almanaque.

O Borda d’Água não vai atrás ou à frente do progresso. Não precisa. Há cada vez mais adeptos, que querem saber quando plantar batatas, podar a vinha ou colher rabanetes. O caderno de papel reciclado é um best-seller – a edição de 2009 já vendeu 340 mil exemplares e na oficina da editorial Minerva, em Lisboa, as rotativas continuam a imprimir outras largas centenas de cópias que vão chegar nos próximos dias aos quiosques e aos vendedores de rua.

Os leitores separam as páginas com um canivete ou um corta-papéis à espera de encontrar sempre o mesmo – conhecer antecipadamente os dias de sol e de chuva ou ter em primeira mão as previsões para a agricultura. Por mais que possa ser complicado ver o futuro em tempos de mudança, o Borda d’Água oferece previsibilidade a troco de 1,50 euros. Não há aquecimento global ou qualquer outra mudança climática com força suficiente para derrotar o almanaque. Por mais surpreendente que seja o dia seguinte, o “reportório útil a toda a gente” está em cima do acontecimento.

No Inverno de 2007, conseguimos prever o tempo seco e quente e, no ano passado, antecipámos as chuvas torrenciais do Outono“, explica Célia Cadete, directora do Borda d’Água. O Observatório Astronómico da Ajuda tem uma quota parte do mérito, mas não explica tudo: “São uns pozinhos mágicos que temos.” Célia prefere não revelar o segredo, embora ofereça algumas pistas: “Basta saber ler os sinais da natureza.

São dotes usados no Borda d’Água desde os anos 60, altura em que Artur Campos, funcionário da Minerva, passou pela direcção da revista: “Apesar de ter apenas a instrução primária, conseguia determinar com bastante rigor qual o estado do tempo para o ano inteiro“, diz Narcisa. Perdia noites de olhos postos no céu a contar as estrelas e a fazer cálculos matemáticos: “Ao longo de 50 anos fez as previsões atmosféricas que deram credibilidade à nossa revista.

A reputação do Borda d’Água é ainda hoje reconhecida por milhares de leitores, o que poderá ser um suspiro de alívio para quem está à espera de um ano ainda mais difícil do que o último. O almanaque de 2009 desdiz as previsões de crise e até contraria o pessimismo do Presidente Cavaco Silva, que na mensagem de Ano Novo alertou para os maus tempos que se avizinham para os agricultores.

Os prognósticos do Borda d’Água são outros. “Haverá abundância de trigo e de outros alimentos; a carne e o peixe não vão faltar. O vinho, esse, será em abundância e de mui boa qualidade.” Quem tem, afinal, razão? A única certeza é que os presidentes mudam e o Borda d’Água está para ficar.

in DN Online


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Casal de pinguins gays é ‘expulso’ de zoo

Grupos dos direitos dos animais protestaram contra a “segregação” de um casal de pinguins gays, que tinha sido expulso da sua colónia num jardim zoológico em Harbin, no norte da China, por roubar ovos, segundo o jornal inglês “Daily Mail“.

No mês passado, as aves foram segregadas depois que serem capturadas a roubar ovos de outros pinguins e colocando pedras no lugar. A “segregação” dos dois pinguins machos acabou gerando protestos por parte dos visitantes do local.

Devido às reclamações, de acordo com “Daily Mail”, o zoo decidiu dar dois ovos ao casal. “Decidimos dar-lhes dois ovos de outro casal cuja capacidade para chocar tem sido fraca”, afirmou um dos guardas do zoológico.

Segundo o mesmo funcionário, “os pinguins gays mostraram-se os melhores pais de todo o jardim zoológico”. “É muito animador. Se isso terminar bem, vamos tentar torná-los verdadeiros pais com inseminação artificial”, acrescentou.

Segundo o jornal inglês, especialistas explicaram que, apesar de o casal ser gay, os dois pinguins machos, que têm três anos de idade, ainda são impulsionados por um desejo de serem pais.

“Uma das responsabilidades de ser um macho adulto é cuidar dos ovos. Apesar do fato de que eles não podem ter ovos naturalmente, isso não lhes tira o desejo biológico de ser pai”, afirmou um especialista ao “Daily Mail”.

in G1

O “mundo animal” no seu melhor… 8)


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Maldivas procuram um novo território para viver em caso de naufrágio

O primeiro Presidente eleito democraticamente nas Maldivas, Mohamed Nasheed, inaugurou o seu mandato com uma medida inovadora. O país vai criar um fundo de poupança para comprar novas terras onde a população possa viver, caso o nível das águas acabe por engolir o paradisíaco arquipélago, anunciou ontem Nasheed ao diário “The Guardian“.

O “seguro de vida” dos maldivanos, como lhe chamou Nasheed, irá ser pago com uma parte das receitas do turismo, a principal fonte de rendimentos do país.

Se as previsões mais pessimistas se cumprirem, os 300 mil habitantes poderão ter de abandonar definitivamente o seu território. É que as 1192 ilhas que compõem o arquipélago das Maldivas não estão a mais do que 2,4 metros acima do nível do mar e a maioria do território habitado está apenas a um metro de altitude. A capital, Malé, está a 90 centímetros do nível do mar e, só aqui, vivem 100 mil pessoas.

O Painel Intergovernamental para as Alterações Climáticas da ONU estima que o nível das águas suba até 59 centímetros até 2100. Mas outros estudos, como o relatório de 2006 do Instituto de Potsdam para a Investigação do Impacto Climático, apontam para uma subida até 1,40 metros, o que ditaria o fim das Maldivas.

A proposta de Nasheed já foi discutida com alguns países, que se mostraram “receptivos”, segundo conta o novo Presidente ao Guardian. O Sri Lanka e a Índia são os destinos mais prováveis, devido às semelhanças culturais, mas o Norte da Austrália também é uma possibilidade. Nasheed explica que ninguém quer deixar as Maldivas, mas que pretende assegurar os direitos das próximas gerações, que poderão não resistir às consequências do aquecimento global.

Refugiados ambientais

O problema estende-se a outras 47 ilhas, apelidadas pelas Nações Unidas de SIDS (Small Islands Developping States). Na Papua-Nova Guiné, existe desde 2005 um plano de evacuação para uma ilha vizinha. As ilhas Marshall não têm capacidade financeira para proteger o depósito de lixo nuclear que os Estados Unidos criaram no país e que agora poderá ficar submerso. Na ilha de Bhola, no Bangladesh, 500 mil habitantes deslocaram-se para o interior quando a ilha foi inundada, em 1995, tornando-se talvez os primeiros refugiados ambientais do mundo. Um estatuto que irá proliferar, segundo as previsões.

Ilhas Salomão, Vanuatu, Nova Caledónia ou Fiji são alguns dos territórios ameaçados com a subida das águas.

Outro é o Tuvalu, símbolo das vítimas do clima. O pequeno arquipélago de 11 mil habitantes poderá ser o primeiro país a desaparecer do planeta. Periodicamente, marés vivas de cerca de três metros de amplitude submergem parte do território, incluindo a pista do aeroporto. As constantes inundações comprometem também a incipiente agricultura do país, devido à salinização das terras.

A falta de água doce, a pesca excessiva e a poluição dos navios são outros problemas que também afectam estas ilhas, para além dos furacões e maremotos. “Nós não precisamos de novas investigações científicas sobre o fenómeno da subida das águas, nós já o vivemos”, dizia já em 2005 o primeiro-ministro do Tuvalu, Saufatu Sopo’aga. A Nova Zelândia recebe 17 imigrantes deste país por ano e já se estudam propostas para uma deslocação em massa da população.

Os SIDS tentam apelar às nações desenvolvidas para uma redução das emissões de gases de estufa, a única forma de abrandar a subida das águas que é inevitável no futuro próximo. Na quinta-feira, reuniram-se em Singapura, para unificar as posições que tomarão em Dezembro, na cimeira sobre alterações climáticas da Polónia. Pedem que a crise financeira não relegue para segundo plano o futuro destes países, em risco de desaparecer do mapa.

in Público

Se precisávamos de algum incentivo para mudar certos hábitos “ambientais” diários, aqui está uma boa razão…

Ler também: Ainda vamos a tempo? e Terra: um planeta ameaçado

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Um Verão de seis meses

Quem viver daqui a 50 anos poderá constatar que o Verão será de duração muito superior ao actual. Um Verão que irá durar seis meses segundo dizem os especialistas em alterações climáticas.

Quem gostar de sol ficará contente, os outros nem por isso, mas a verdade é que, segundo os especialuistas em alterações climáticas, daqui a 50 anos o Verão irá durar seis meses.

A Primavera em Portugal já tem mais dez dias e o Verão prepara-se para durar cinco ou seis meses daqui por 50 anos, afirma o especialista em alterações climáticas Filipe Duarte Santos, em declarações à Lusa.

“Com o aumento da temperatura média, o que nós chamamos o tempo de Verão vai prolongar-se. Daqui a 50 anos, em vez de dois ou três meses de Verão, vamos ter cinco ou seis”, esclareceu.

Em Portugal, o calor está a chegar mais cedo e permanece depois do Verão acabar: “A temperatura de conforto para ir à praia, que é de 21 ou 22 graus, está a registar-se em mais dias do ano”, diz o coordenador científico dos centros de investigação do Instituto de Meteorologia, Pedro Viterbo.

As estatísticas dos últimos 20 anos indicam que o aumento de temperatura é da ordem dos 0,47 graus por década e que a temperatura máxima tem subido durante o Verão (21 de Junho a 21 de Setembro).

“Como a variação entre Maio e Junho é de um grau a um grau e meio, pode dizer-se que a temperatura de conforto para ir à praia está a ser antecipada”, explica o investigador do Instituto de Meteorologia.

Também na chuva se registam alterações e a coisa pode piorar nos próximos anos já que é previsivel que se concentre mais no Inverno e deixe de ser tão distribuída ao longo do ano.

É com base nas alterações de precipitação e temperatura, também características de cada estação do ano, que Pedro Viterbo revela que nem na meteorologia a tradição é o que era já que “a transição do Inverno para a Primavera [a 21 Março] tem acontecido mais cedo, cerca de dez dias a meio mês”.

Esta alteração das estações do ano é apenas meteorológica, pois o que as caracteriza é a duração dos dias e noites, que aumentam ou diminuem ao longo do ano consoante a inclinação do eixo da Terra face ao Sol.

A mudança do clima verifica-se em todo o mundo, estando os cientistas convictos de que o único responsável por estas mudanças é só o homem com a sua acção poluidora, nomeadamente no sector dos transportes.

As últimas previsões da comunidade científica apontam para um aumento da temperatura entre os 1,9 e 4,6 graus nas próximas décadas, uma maior frequência das ondas de calor e uma subida do nível do mar agravada pelo derretimento de gelo do Pólo Norte.

Em reacção a todas estas alterações climáticas só agora os governos começam a estudar estratégias de adaptação, reconhecendo que as boas novas para os veraneantes constituem um perigo para as economias e para a saúde pública.

in RTP

Isto está a ficar preocupante!! 😐

E os que tem o poder de decisão nas mãos, “só agora começam a estudar estratégias”eadiando o problema…


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Acidente liberta 12 milhões de abelhas

Peritos em apicultura estão a tentar resgatar mais de 12 milhões de abelhas, depois de o camião que as transportava, no Canadá, se ter virado, na segunda-feira, após um acidente.

As abelhas tinham como destino uma exploração apícola na província de Ontário e haviam sido usadas em Nova Brunswick para polinizar plantações de arandos.

Os insectos seguiam em caixas de madeira, que se partiram após o acidente, o que facilitou a sua fuga.

Muitas abelhas resolveram posar no camião ou na estrada.

O acidente e os trabalhos de recuperação dos insectos obrigaram ao encerramento parcial da auto-estrada que atravessa a quase totalidade do país.

in Visão

Aqui está uma notícia… picante!

Demasiado picante!! 😮

Pelo menos, a zona do acidente ficará bem polinizada…


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