Mês: Abril 2007

Olho p’ró negócio!

Um economista de Berlim ganha a vida a trabalhar como mensageiro do fim de relações amorosas. Segundo a Reuters, os clientes são pessoas que não têm coragem de dispensar o parceiro pessoalmente e estão dispostas a pagar 50 euros para que alguém o faça por elas.

O criativo empreendedor Bernd Dressler, disse que já ajudou 200 pessoas a dispensar o parceiro nos últimos 11 meses.

«Dificilmente sou convidado para um café», disse Dressler ao jornal «Berliner Morgenpost». «Na maioria das vezes, as pessoas são apanhadas totalmente de surpresa». Segundo ele, acabar com o romance alheio leva cerca de 3 minutos, mas deixa sempre o destinatário da mensagem em estado de choque.

As pessoas que prefiram dispensar o parceiro pessoalmente podem contratar as aulas dadas pelo próprio Dressler, que também oferece ajuda a quem queira salvar o namoro ou a quem procure a melhor maneira de pedir desculpas por alguma coisa.

Fonte: Reuters

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Há pessoal capaz de tudo por uns trocos… A ideia até nem é má!

Mas 50€ parece-me relativamente pouco para quem se habilita a levar um valente murro nos queixos de alguém mais… possessivo e/ou irritadiço.

Mas como em todas as profissões… há dias que correm melhor que outros!

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Crónica do hospital

“Não quero aqui ninguém. Quero ficar sozinho a medir isto, a minha doença, a minha mortalidade, o meu espanto. Por mais que repetisse – Um dia destes não acreditava que o dia destes chegasse.
E agora, Março de 2007, veio com a brutalidade de uma explosão no peito. Não imaginava que fosse assim, tão doloroso e, ao mesmo tempo, tão pouco digno como e velhice e a decadência. Tão reles. O olhar de pena dos outros, palavras de esperança em que não têm fé, dúzias de histórias de criaturas que passaram por isso que tu tens agora e estão óptimas. Recuperando aos poucos da anestesia vou dando-me conta de que um bicho horrível em mim, ratando, ratando.
Dois sentimentos opostos
Vou lutar, não vou lutar
e o primeiro fala antes do outro
– Chamem o Henrique.
Um Grande cirurgião, um colega de curso, um amigo, uma das muito poucas pessoas a quem entregaria sem hesitações o meu corpo. Este texto talvez vá um pouco desconexo, desculpem, ainda estou fraco, a cabeça tem lacunas, falta-me vocabulário, há mais de nove dias que não pegava numa caneta e é dificil reaprender a andar. O meu medo que o Henrique não pudesse. Mas disse a quem lhe fala
– eu vou já lá abaixo
e enquanto me faziam uma TAC vi-o atrás do vidro, sério, a apertar a boca. Depois veio ter comigo
– Opero-te amanhã de manhã
e queria que soubesses, Henrique, a esperança que as tuas palavras me trouxeram. Não só esperança: o que não sei dizer. Ou antes sei mas tenho vergonha. Contento-me em pensar que tu sabes também. Sei que sabes. Basta a maneira de protestares, de mão contrariada
– Não me agradeças, não me agradeças
basta o teu afecto pragmático diante das minhas perguntas
– Uma coisa de cada vez
o modo como me disseste
– Eu trato-te
como diante da minha aflição, aflição sim senhor, deixemo-nos de tretas
– E se houver metástases no fígado?
– Eu tiro-as
e eu tentando pôr-me no teu lugar pensando como deve ser penoso operar um amigo. Um amigo desde os dezoito anos. Em como deve ser penoso, em como deve ter sido penoso para o Henrique trabalhar com uma carga afectiva em cima dele, naquelas circunstâncias.
Mexeu-me todo: tirou a vesícula, tirou o apêndice, até as glândulas seminais andou a ver. Isto há dez dias, onze dias. Escrevo do hospital onde estou, é a primeira vez que uma pessegada destas me sucede.
Magro,magro. Com uma algália ainda: é uma sorte que uma algália ainda, tive mil trezentos e seis tubos a saírem de mim. Espero que na revista entendam a caligrafia tremida da crónica. Suceda o que suceder, uma coisa tenho por certa: isto alterou, de cabo a rabo, a minha vida.
Ignoro em que sentido, ignoro como.
Sei que alterou. Santa Maria. O que farei daqui para a frente, se existir daqui para a frente? Livros, claro, foi para isso que me mandaram para o meio de vós. Quando isto sucedeu lutava com um, tinha outro pronto,já antigo, pronto há um ano e tal, para Outubro. Para dar tempo aos tradutores de o traduzirem e saírem mais ou menos na mesma altura que em Portugal. Esse livro tem a melhor prosa que fiz até hoje, parece recitado por um anjo.
Aquele em que trabalhava é apenas um embrião, cerca de metade do primeiro esboço, falta-lhe quase tudo. A partir de agora, se calhar, falta-lhe tudo.
Voltarei a ele? Uma coisa de cada vez, não é Henrique? Vamos a ver. De uma forma ou outra a gente luta sempre.
Momentos de quase esperança, momentos de desânimo. Não: momentos de muito desânimo, e momentos de desânimo maior, como se me obrigassem a escolher entre o que não vale nada e o que vale ainda menos.
Este mês deram-me um prémio literário. Estão sempre a dar-me prémios e claro que tenho prazer nisso, não sou mentiroso nem hipócrita. Toda a gente foi muito simpática.
e sem que eles sonhassem
(sonhava eu)
o cancro
ratando, ratando, injusto, teimoso, cego. Mói e mata. Mata. Mata. Mata. Mata.
Levou-me tantas das pessoas que mais queria. E eu, já agora, quero-me? Sim. Não. Sim. Não – sim. Por enquanto meço o meu espanto, à medida que nas árvores da cerca uns pardais fazem ninho. A primavera mal começou e eles truca, ninho. Obrigado, Senhor, por haver futuro para alguém.”

António Lobo Antunes in Revista Visão

O Xicórias & Xicorações deseja as rápidas melhoras a um dos grandes escritores da língua portuguesa.


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Super-Homem pode ser sérvio

O ego e o orgulho nacionais da Sérvia andam ‘inchados’ desde que terça-feira foi anunciada a descoberta de um novo mineral cuja composição é semelhante à da fictícia kriptonite, o mineral de Kripton, o planeta do Super-Homem que, nas histórias da Banda Desenhada (BD), foi destruído numa explosão.

(…) a imprensa de Belgrado reagiu à descoberta e não hesitou em levar o assunto a manchete: ‘O Super-Homem é sérvio!’, foi a conclusão de vários jornais. ‘Finalmente temos a comprovação científica de que somos filhos de Deus!’, declarou mesmo o jornal ‘Kurir’.

Até o tradicionalmente sóbrio e austero Politika, órgão ligado aos círculos do poder político em Belgrado, aderiu à febre nacionalista, sugerindo que o ‘S’ no uniforme do Super-Homem só poderia significar uma coisa… Sérvia.

O mineral foi encontrado na parte ocidental da Sérvia, perto da cidade de Jadar, o que levou a que fosse oficialmente baptizado de jadarita. O novo mineral, contudo, difere do apresentado nas histórias aos quadradinhos: não brilha, não é radioactivo, apresenta minúsculos cristais e é branco em vez de verde, como na BD e nos filmes de Hollywood.

Nas histórias da BD, o Super-Homem evita a todo o custo aproximar-se da kriptonite, cujos cristais brilhantes são suficientes para neutralizar os seus super-poderes na Terra.

O novo mineral foi comparado à kriptonite porque apresenta praticamente a mesma composição química descrita no filme ‘Super-Homem, o Regresso’. De acordo com o Museu de História Natural de Londres, o mineralogista Chris Stanley relacionou as duas coisas ao digitar num programa de buscas na internet a fórmula do mineral recém-encontrado, hidróxido silicato de sódio-lítio-boro. O cientista descobriu então que a fórmula era a mesma que aparece escrita numa mala que, no dito filme, continha kriptonite e era furtada pelo ‘mau da fita’, Lex Luthor.

in Correio da Manhã

Eu sempre achei que o Super-Homem tinha um sotaquezito daqueles lados…


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Por uma boa causa

Fico sempre intrigado quando uma mulher diz que se vai despir por uma boa causa.

Acho curioso, por exemplo, que essa pergunta seja habitual em questionários de vedetas. Reparem: a resposta nunca é negativa. «Considera a hipótese de se deixar fotografar nua?»; «Sim, se for por uma boa causa». O que deixa implícito que a interrogada já considerou o assunto, já ponderou os prós e os contras e concluiu, sim, sim, sem dúvida, estou disposta a despir-me toda à frente de pessoas que não conheço e aparecer em público aos olhos de muitos mais desconhecidos e alguns conhecidos, como o avô, a mãe e o vizinho do 2º esq. que costuma mandar-me uns olhares estranhos enquanto fotografa o meu estendal.

Estranho é que esta pergunta não seja feita a homens. Mesmo em revistas especializadas em bikinis, literatura light e densamente documentadas sobre todas as vantagens de um evax ultra fina e segura, a questão não é colocada a homens, o que nos faz pensar. Não pode um homem despir-se por uma boa causa? Porque não? Se me apetecer despir todo para que o Benfica ganhe o campeonato, não haverá uma revistinha disposta a publicar o exclusivo? E ser estritamente para mulheres é sintoma misógino ou, ao contrário, um último reduto severamente protegido por um movimento secreto de emancipação feminina? O mistério continua.

O facto de ser uma área onde ‘menino não entra’ torna-se ainda mais perturbante quando pensamos no leque de causas pelas quais as mulheres parecem dispostas a despir-se: do cancro da mama à venda de peles de animais, passando por campanhas que incentivam a beber leite ou manifestações contra a guerra, é notável observar que há sempre uma ou um milhar delas dispostas a despir-se pela boa causa. Infelizmente, a vida tem ironias tramadas. Ou muito me engano – e uma vez que as guerras são normalmente feitas por homens – ou, se continuar a haver milhares de mulheres nuas contra a guerra, é provável que esta continue. E com um sorrisinho nos lábios.

Infelizmente, e apesar da diversidade, ainda há boas causas que não mereceram o privilégio de ter quem se dispa por elas. Interrogo-me ansioso: para quando o dia em que Maria de Lurdes Rodrigues fará topless pela compreensão dos sindicatos, Odete Santos marcará posição pelo Teatro de Revista, para quando um Penim nu pela subida de audiências da SIC, Sócrates despido pelo TGV ou Serra Lopes em pelota pela inocência de Cruz? Até porque nem todos os políticos têm votado esta matéria ao ostracismo.

Aliás, (…) não estamos assim tão longe do Carnaval – altura do ano em que Alberto João Jardim apresenta ao país as suas novas ceroulas. Embora mantenha segredo sobre as causas por que o faz.

Contrariando o eventual nojo que o leitor possa estar a sentir pelo parágrafo anterior, aqui vai uma singela imagem para desopilar: Marisa Cruz nua para levantar a moral portuguesa. Notem bem que nem sempre as palavras ‘nua’ e ‘moral’ surgem tão harmoniosamente na mesma frase.

O que me leva à definição dos dicionários Porto Editora para a palavra ‘causa’. Das duas uma, ou é tudo o que determina a existência de uma coisa ou acontecimento; ou é tudo aquilo que produz um efeito. Ora bem, a mim sucede que a visão de mulheres sem roupa provoca, de facto, um efeito evidente – mas atormenta-me pensar que tal ocorrência possa não corresponder exactamente ao fim que as ditas cujas tinham em mente quando se despiram.

Deixará a causa de ser boa por causa disso? Deixo esta pergunta para reflexão.

in Sol Online

Reflectindo…


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No dia que Portugal mudou

“Faltam cinco minutos para as vinte e três horas.

Convosco, Paulo de Carvalho com o Eurofestival 74, E Depois do Adeus. “

Com estas palavras tinha início a jornada de 25 de Abril de 1974, narradas aos microfones dos Emissores Associados de Lisboa por João Paulo Dinis. A canção de Paulo de Carvalho era a senha inicial do Movimento das Forças Armadas.

Mas foi com Grândola, Vila Morena de José Afonso, a 2ª senha, que o movimento para o derrube de Salazar saiu para a rua. A canção de José Afonso, foi para o ar às 00,20 h, no programa Limite da Rádio Renascença, de Manuel Tomás, acompanhado da leitura da primeira quadra.

E às 04,20 h da madrugada do 25 de Abril, Joaquim Furtado lia o primeiro comunicado do Movimento das Forças Armadas:

Aqui Posto de Comando do Movimento das Forças Armadas. As Forças Armadas Portuguesas apelam para todos os habitantes da cidade de Lisboa no sentido de recolherem a suas casas, nas quais se devem conservar com a máxima calma. Esperamos sinceramente que a gravidade da hora que vivemos não seja tristemente assinalada por qualquer acidente pessoal para o que apelamos para o bom senso dos comandos das forças militarizadas no sentido de serem evitados quaisquer confrontos com as Forças Armadas. Tal confronto, além de desnecessário, só poderá conduzir a sérios prejuízos individuais que enlutariam e criariam divisões entre os portugueses, o que há que evitar a todo o custo. Não obstante a expressa preocupação de não fazer correr a mínima gota de sangue de qualquer português, apelamos para o espírito cívico e profissional da classe médica, esperando a sua acorrência aos hospitais, a fim de prestar a sua eventual colaboração que se deseja, sinceramente, desnecessária.

E assim se realizou uma das mais pacificas revoluções de que há memória.

A todos os que lutaram por um Portugal mais justo, obrigado!

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Precisas de alguém com quem conversar?

Um jovem americano de 20 anos recebeu cinco mil telefonemas e sms’s, na sua grande maioria jovens, após divulgar um vídeo no YouTube em que convocava os usuários a ligarem-lhe. Ryan Fitzgerald, de 20, que mora com o pai em Southbridge, no estado de Massachusetts, está desempregado e colocou o vídeo no portal na última sexta-feira. Desde então, vem recebendo várias ligações, informou o jornal americano “The Boston Globe”.

“Apesar de não te conhecer, importo-me contigo”, afirma Ryan no vídeo, que, após passar por esta experiência, quer mudar de planos e estudar psicologia ou recursos humanos ao invés de informática, como planeava inicialmente. O jovem disse que quer responder a todos os telefonemas que puder. Apesar da sua boa vontade, Ryan terá um problema difícil pela frente.

Ryan se inspirou em Juan Mann, homem que ganhou fama no YouTube por oferecer abraços gratuitos a estranhos. “Os pais de algumas pessoas não têm tempo para se sentar e conversar com elas, algo que o fazem com estranhos no YouTube”, disse o jovem, que decidiu interromper a sequência de ligações e pôr o telemóvel no modo silencioso para poder ir a um concerto.

Ryan, na prática, não foi o primeiro a ganhar as páginas dos jornais por um fato tão inusitado. Luke Johnson, um homem do estado do Arizona, recebeu, segundo o ” The Boston Globe ” 138.400 chamadas.

O jovem de 20 anos, no entanto, afirma que sua missão é diferente, já que não pretende bater nenhum recorde, mas, na verdade, estimular a “genuína interacção humana”.

in internet

Isto só evidencia o estado de uma certa parte desta sociedade “desenvolvida”, que tendo acesso a “tudo”, falta-lhe o essencial, como simplesmente alguém com quem falar.

E a solidão, é das piores enfermidades da humanidade…


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World Press Cartoon 2007

Cristina Sampaio venceu o 1º prémio de Cartoon Editorial, com “Imigração Ilegal e a UE”.

Menino Maroto, do indonésio T.D. venceu a categoria de Desenho de Humor.

O sueco Riber venceu o Grand Prix e o 1º prémio na categoria de Caricatura, com “Putin”.

O uruguaio Alfredo ganhou o 3º prémio da categoria de Caricatura, com “Fidel Castro”.

O grego Kountouris ficou com o 3º prémio de Cartoon Editorial, com “David e Golias”.

O sérvio Toshow, venceu o 2º prémio da categoria Desenho de Humor, com “Labirinto”.

Podem conferir todos os vencedores e muito mais em worldpresscartoon.com


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A vida numa caixa

Uma criança filipina pega em todos os seus pertences, incluindo o seu cachorro, e afasta-se da construção à qual costumava chamar casa, na localidade de Tambo, a sul de Manila. Centenas de famílias que vivem nas zonas costeiras perto da Baía de Manila foram forçadas a abandonar as suas casas, a fim de dar espaço a novos empreendimentos imobiliários.

Foto: Joseph Agcaoili/Reuters

in Publico.pt

E andamos nós, por vezes, tão preocupados com a nossa “vidinha”…


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Onde se escondem os artistas?

Quando a humanidade se fez, surgiu o homem colector, nómada aventureiro, descobridor, livre, independente e selvagem. Alimentava-se de frutos, pesca e caça.

A seguir constituíram os clãs, grupos maiores, organizados, comandados pelo mais forte, tal quais animais selvagens, lobos, leões, hienas, elefantes, ratos.

A força física foi substituída pela força intelectual. Para conservar o domínio, os mais espertos começaram a criar mitos e histórias fantásticas, recheadas de poderes sobrenaturais, mágicos, misteriosos. Neste momento, surgem as primeiras comunidades.

E o homem criou deuses, pajens, magos, curandeiros, feiticeiros. E a fantasia e mitologia proliferaram por todos os cantos, culturas e nações.

Inventaram o julgamento para atemorizar espíritos malignos. Criaram o inferno e o céu, a carne e o espírito, o bom e o mau. A diferença é simplesmente a conveniência dos mandantes, donos do mundo, titulares do poder.

Assim, as igrejas participam do poder dominando, controlando e fazendo a cabeça das massas. O prémio é a vida eterna, a salvação, a promessa da paz celestial. Exorcizam o pecado, a tentação, o demónio. Quem afinal, não teme a morte, o desconhecido, o lado escuro?

Já no início da revolução industrial, os pensadores começaram a discutir a vida em sociedade. Um lado defendeu a livre iniciativa. O outro, a vida em comum.

Ambos os processos produziram desagregações espectaculares.

Dos 6,6 biliões de viventes, 4,5 vivem excluídos do mercado de consumo. Do lixo humano, quase 1 bilião vive na África, pobre e desgraçada. Quase 3 biliões, na Ásia. Quase meio bilhão, na América Latina. Quase 40 milhões na América do Norte e outro tanto, na Europa.

O mundo inteiro conhece esta realidade. A ONU, estabelece metas para reduzir estas diferenças. Actuam a nível institucional, forçando os governos. Esta pressão provoca planos mirabolantes, populares e messiânicos.

Por trás deste cenário, o homem é cada vez mais tentado a pensar exclusivamente em seus próprios interesses, custe o que custar. Este jogo insano alimenta a corrupção de valores, princípios, crenças.

Se os bastidores fossem revelados, os deuses se envergonhariam de grande parte da humanidade dominante.

De outro lado, o homo predador vem disseminando a natureza, minuto a minuto, sem dó nem piedade. Mesmo com ameaças catastróficas, as florestas, os recursos, os peixes não conseguem resistir à volúpia dos humanos.

Apregoam a falta de água, a degradação do ar, o aumento do nível dos oceanos, a expansão dos desertos, a deterioração da camada de ozono e por aí afora.

Boa parte tornou-se insensível ao catastrófico. Crê que tudo não passa de exagero dos média.

No meio desta insanidade, como os artistas reagem? Os que as cores, formas, composições, expressões de sensibilidade pintam? Que herança cultural transmitem para os humanos do futuro, herdeiros desta loucura? Que inteligência inventam, criam, produzem? Que humanidade é possível sonhar?

Podemos temer tudo.

Menos reflectir, criticar, divergir, pensar e falar em voz alta.

José Roberto Orquiza (escritor)

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Ranking sexual

Bem mais activos que os japoneses, que em média fazem sexo apenas 45 vezes por ano, e também acima dos espanhóis (104), mas atrás dos gregos que lideram destacados em fogosidade (138 vezes ao ano), os portugueses fazem amor 108 vezes por ano, o que dá uma média arredondada de duas vezes por semana.

Esta performance corresponde a um honroso 18º lugar num total de 41 países que, em 2005, participaram num estudo sobre hábitos sexuais, promovido pela Durex, que envolveu 317 mil inquiridos. O Japão, claro, bate o recorde nos mínimos.

Como seria de esperar, só uma minoria de japoneses (24%) se diz satisfeito com a sua vida sexual. Mas, neste capítulo, curiosamente, os portugueses não estão muito melhor. Apenas 33% dizem estar satisfeitos com a sua vida sexual, o que representa uma taxa inferior à média dos 41 países (44%), ficando ainda abaixo da dos espanhóis (48%).

No conjunto de todos os países, os homens são quem menos se conforma com a frequência das suas relações sexuais: 41% gostaria de o fazer mais vezes, um valor claramente acima dos 29% de mulheres com a mesma reclamação. Em Portugal, 19% dos homens e mulheres em conjunto gostaria de ter uma vida sexual mais activa.

Apesar das “queixas”, apenas 7% dos 317 mil inquiridos consideram que a sua vida sexual é monótona – e em Portugal essa percentagem não vai além de três, o que não deixa de ser uma situação interessante.

Os locais para a prática do sexo são outra revelação. Sem contar com o quarto, as preferências vão maioritariamente para o carro (50%), no conjunto de todos os inquiridos. Aqui, os portugueses estão acima da média, com 60% a responder que já fez amor no carro, mas são os norte-americanos, com 70% a preferir sexo sobre quatro rodas, quem surge em primeiro lugar.

No top das preferências dos portugueses como local sexy vem, logo a seguir ao carro, a casa de banho (60%). O relatório não especifica, no entanto, quaisquer detalhes acerca desta preferência. Não se fica a saber, por exemplo, se é a banheira ou o chão de ladrilhos que faz perder a cabeça aos amorosos.

Em terceiro lugar, os casais portugueses escolhem a praia como local exótico para fazer amor (44%), preferência em que apenas são ultrapassados pelos gregos (57%), croatas (54%), chilenos (52%) e neozelandeses (45%).

Neste ponto, a imaginação não tem mesmo limites. Há quem eleja o trabalho como local erótico (15% de todos os inquiridos) – e os portugueses (13%) não ficam muito abaixo da média. Há quem o faça no parque (31% do conjunto dos inquiridos, e taxa igual para os portugueses), há quem perca a cabeça numa festa (27% em média), o que acontece com 39% dos portugueses. E há até quem já o tenha feito em aviões. É certo que esta é mesmo uma minoria (2% na média dos inquiridos, com os portugueses exactamente na mesma percentagem). Os islandeses (6%) são os campeões do sexo no ar.

Quanto a experiências diversas, há situações para todos os gostos, mas a mais comum é mesmo a da relação sexual ocasional: 44% de todos os inquiridos admitem que tiveram essa experiência de uma noite única com uma pessoa (os portugueses estão abaixo da média com 37%) e 22% confessam que tiveram relações extraconjugais – aqui os portugueses estão acima da média, com 24% a confessarem a sua infidelidade.

Os devaneios e fantasias dos portugueses vão do triângulo amoroso (12%) ao sexo tântrico (8%) e ao uso de um lubrificante (29%). Mas, curiosamente, é o sexo anal, com 44% de aderentes, que bate o recorde das preferências nesta matéria.

in DN Online

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Interessante! Mas há muita gente triste por aí…


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Diz-me os filmes que gostas…

Uma pesquisa divulgada na Grã-Bretanha apontou que 23% dos entrevistados, ou quase um quarto do total, dizem que julgam as pessoas com base nos filmes que elas gostam.

No levantamento, realizado em Fevereiro para o site myfilms.com, foram ouvidos quase 3 mil britânicos, que revelaram detalhes da influência da Sétima Arte sobre o comportamento dos cinéfilos.

Os jovens mostraram ser as pessoas com maior tendência a avaliar as outras pelo seu gosto por filmes: 37% daqueles entre 18 e 24 anos admitiram o hábito.

Por outro lado, os britânicos revelaram que tendem a esconder os filmes que realmente gostam.

Entre as “paixões secretas” dos inquiridos, o filme mais citado é “Música no Coração”, seguido de “Ghost – O espírito do amor” e “Dirty Dancing”.

Segredos… e mentiras

A pesquisa também revelou que 10% das pessoas na Grã-Bretanha costumam mentir a respeito dos filmes que dizem ter visto.

Os entrevistados confessaram que inventam ter visto filmes para impressionar os outros e porque julgam que deveriam ter visto algumas produções que acabaram não assistindo.

Os filmes “A Lista de Schindler”, “O Código DaVinci” e “O Padrinho” lideram a lista dos que as pessoas fingem ter visto.

O levantamento revelou ainda que os homens tem em média 17% mais probabilidade de mentir sobre o assunto que as mulheres.

Os homens também são maioria entre as pessoas que, para impressionar, procuram mencionar em conversas com amigos filmes que realmente viram.

Um em cada sete dos ouvidos admitiu fazer isso, mas estatisticamente o costume mostrou ser duas vezes mais comum entre as pessoas do sexo masculino.

Nesse quesito, os filmes mais escolhidos para serem mencionados nas conversas são “Os Condenados de Shawshank”, citado por 20% dos “exibidos”, seguido de “À Espera de Um Milagre” e da trilogia “O Senhor dos Anéis”, de acordo com a pesquisa.

in BBCBrasil.com

Até acho os gostos cinematográficos um bom factor de avaliação, mas colocar como um dos principais para gostar ou não duma pessoa…

Existem “coisas” bem mais importantes que nos dizem muito mais sobre os outros!

Não acham?!


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O perigo de dizer a verdade

O jornal «Público» (…) foi na semana passada condenado pelo Supremo Tribunal de Justiça por ter dado uma notícia verdadeira.

Os juízes consideraram que informar, em 2001, sobre uma dívida do Sporting ao fisco (460 mil contos, desde 1996) não tinha interesse público.

Este é o ponto fundamental e que merece profunda reflexão.

Esta sentença vem defender que tornar conhecida a dívida fiscal de um clube ou empresa não tem qualquer interesse público. Constitui até uma ofensa ao «crédito e o bom-nome do clube de futebol, que disputa a liderança da primeira liga».

É evidente que esta posição é altamente discutível.

Ao contrário do que defende o acórdão, parece evidente que todos temos a ganhar com o conhecimento das dívidas das pessoas colectivas. Ainda por cima um clube de futebol, instituição de utilidade pública, beneficiário de privilégios e excepções várias. Depois, é óbvio que todos os que se relacionam com um devedor devem sabê-lo. Quanto mais não seja porque em caso de incumprimento o Estado tem preferência sobre todos os outros credores.

O acórdão vem dizer que não, a divulgação da dívida foi prejudicial ao devedor. Na prática, coloca em causa o procedimento recente do Ministério das Finanças ao divulgar as dívidas de contribuintes individuais e colectivos.

Resta agora esperar pelos processos das centenas de incumpridores fiscais. Pode ser que a indemnização a pagar pelo Estado seja suficiente para regularizarem as dívidas. Enfim.

P.S: No seguimento da notícia do «Público», em 2001, o Sporting desmentiu a existência da dívida. Que entretanto este acórdão, como os anteriores, vem provar que existia. Pergunta ingénua: aos responsáveis do Sporting nada acontece? Ou será que desmentir o que é verdade tem manifesto interesse público e não ofende o crédito do jornal?

Luís Sobral in Portugal Diário

É nesta linda democracia, plena de direitos e liberdades, que nós vivemos. E nem os tribunais superiores, que deveriam ser totalmente independentes e “justos” (!), se safam!

Triste realidade…


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O Túmulo Perdido

A SIC adquiriu os direitos exclusivos para Portugal do documentário de James Cameron (…) e exibiu-o ontem. O documentário alega que Jesus Cristo e Maria Madalena tiveram um filho chamado Judas.

O documentário levanta questões muito delicadas e polémicas para os cristãos.

Produzido pelo celebrado cineasta James Cameron, reivindica a descoberta do túmulo da família de Jesus Cristo, em Jerusalém.

No túmulo encontravam-se os ossários do próprio Cristo, de Maria Madalena e Judas, filho de ambos.

Os ossários foram descobertos em 1980, durante as obras de construção de um complexo de apartamentos e entregues à autoridade israelita das antiguidades. Mas só agora foram estudados e identificados como sendo da família de Cristo.

Não é a primeira vez que se alegam relações maritais entre Cristo e Madalena. Mas é a primeira vez que se alega a descoberta dos ossos da família.

O argumento central é simples: a identificação de um dos ossários é do próprio Cristo. Como os judeus eram sepultados em criptas familiares, os restantes ossários naquela cripta são de familiares.

Recorrendo a análises de ADN e outros métodos científicos os autores tentam provar o relacionamento familiar dos sepultados e a identidade do ossário Maria, mãe de Jesus e vários irmãos de Cristo.

O documentário refere ainda que nos arredores de Jerusalém perto da cripta da família de Jesus, foi encontrada a cripta de Caifás e um ossário de Simão de Cireneu, pelo que a descoberta da cripta de Jesus não é um acontecimento inverosímil.

Só que em relação aos restantes não se coloca o assunto da ressurreição.

Os autores dizem não questionar a ressurreição de Cristo. Mas se os restos mortais encontrados são mesmo de Cristo quer dizer que ou não subiu ao céu, ou se subiu: foi apenas o espírito e não o corpo.

E, essa não é bem a história contada pelos evangelhos. Daí a polémica. O ADN e a ciência em potencial confronto com a fé.

in O Boda

Tudo isto é discutível, mas não me custa nada acreditar que possa mesmo ser o túmulo da família de Jesus. Não percebo é todo o interesse da Igreja em contradizer e “camuflar” todas as descobertas que se vão fazendo…

Será que acha que é a própria religião cristã que fica em causa? Não me parece. A fé é algo mais do que a questão física e histórica. Até acho que traria uma lufada de ar fresco a todos os crentes e a uma Igreja que já viu tempos melhores, mas que lhe custa aceitar isso.

Há algum problema em ver um Jesus casado e pai?! Não seria essa uma das melhores “virtudes” duma família cristã típica?! Talvez a influência das mulheres (grande, naquela época) seja mais difícil de engolir pelo clero (principalmente o “chefe” actual), mas parece-me que o que “estraga” verdadeiramente a Igreja é mesmo esse conservadorismo de quem manda.

A ver vamos se estas revelações trarão algo de novo, já que muitas outras, como os evangelhos gnósticos encontrados em Djebel El-Tarif, e as muitas investigações e tentativas de explicação de acontecimentos do tempo de Jesus, por exemplo, só serviram para a Igreja pôr em causa os próprios investigadores e nunca os acontecimentos e factos.

Talvez seja por muitas destas questões que a minha crença se foi esbatendo ao longo do tempo…


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Código de Conduta para autores de blogs

Deve a blogosfera auto-regulamentar-se? O americano Jimmy Wales, co-fundador da Wikipédia, e o irlandês Tim O’Reilly, criador da frase Web 2.0, defendem que sim. Os dois gurus da Net acabam de lançar uma proposta de criação de um código de conduta para blogues, composto por sete regras, que está a suscitar uma acesa discussão nos EUA. O objectivo, diz O´Reilly no seu site radar.oreilly.com, é tentar levar para a blogosfera o conceito de “civismo imposto” e pôr termo às “ofensas e comentários abusivos”.

Os especialistas começam por aconselhar que os blogues tenham uma legenda deste tipo: “Isto é um fórum aberto, não sujeito a censura, mas se a discussão chegar ao ponto de insultos, os comentários são apagados”. Esta é, aliás, uma das sete regras propostas. Não aceitar comentários abusivos, como sejam ameaças, difamações, violações dos direitos de autor, da privacidade ou de confidencialidade.

O’Reilly e Wales propõem ainda que os donos de blogues não permitam comentários anónimos, ignorem ataques, só denunciem ou censurem pessoas depois de falarem com elas e que nunca escrevam o que não seriam capazes de dizer pessoalmente. “Não há qualquer razão para tolerarmos conversas na blogosfera que não tolerávamos na nossa sala de jantar”, defende O´Reilly.

Criar regras “é espartilhar”

A tentativa de criar regras para a blogosfera não é nova. E acaba sempre por esbarrar nos que se opõem à auto-regulação deste tipo de páginas. “A blogosfera pressupõe área de liberdade plena, é essa a sua atracção, criar códigos de conduta é espartilhar”, reagiu ao DN Carlos Abreu Amorim, do blogue Blasfémias. António Granado, do Ponto Media, concorda. “Cada blogue deve ter a sua própria maneira de se relacionar com o leitor. A credibilidade constrói-se ao longo do tempo. Para mim, não faz sentido banir comentários anónimos, por exemplo”.

in DN Online

Tudo isto é muito discutível, sem dúvida!

Se por um lado me parece bem, por uma questão de organização e civismo, por outro lado coloca em causa toda a liberdade que pressupõe a Internet e nomeadamente os blogues.

Mas sou mais contra do que a favor! E vocês?


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Quem tem medo da sexta-feira 13?

Azar, medo, superstição. Hoje é dia de evitar gatos pretos e vidros partidos, mas saiba que até há quem não queira sair de casa e que os acidentes aumentam.

Tem medo da sexta-feira 13? Existe uma corrente que defende a existência de uma fobia, a paracavedecatrifobia, o que é totalmente desmontado pelo Prof. Dr. Américo Baptista, psicólogo especialista em fobias, pois considera que o sentimento em relação a este dia é apenas uma superstição.

«A ciência existe há pouco tempo, por isso antigamente como não havia conhecimento atribuíam-se a este tipo de coisas a razão de certas situações. É que quando encontramos uma explicação surge a tranquilidade», frisou, acrescentando que «a crença e a superstição dão uma certa coerência à vida».

Será, então, um dia de azar ou apenas mais uma oportunidade para alimentar superstições? (…) O mais estranho é que, segundo o Instituto da Fobia de Ashville, na Carolina do Norte (EUA), estima-se que 17 a 21 milhões de americanos têm medo de sair de casa numa sexta-feira 13, causando prejuízos avultados nas empresas transportadoras. Em todo o caso, segundo um estudo de cinco anos divulgado recentemente pela maior seguradora britânica, a Norwich Union, existem mais registos de acidentes neste dia do que noutro qualquer. Verifica-se até um acréscimo de… treze por cento.

«A nossa análise dos dias mais perigosos para conduzir deu algum crédito à superstição da sexta-feira 13. É difícil encontrar uma explicação para isto, talvez seja porque as pessoas já têm receio e acabam por reagir de forma diferente», explicou à BBC Nigel Bartram, director da Norwich Union, a propósito dos acidentes neste dia, que já tinham sido motivo de estudo nos anos 90 por parte do prestigiado «British Medical Journal».

O número 13

A teoria mais forte aponta para uma série de factores ligados a Jesus Cristo, que poderá ter morrido numa sexta-feira ou o facto de Judas ser o 13º convidado para a Última Seia. Também se diz que o mito da sexta-feira 13 surgiu no longínquo ano de 1307, quando o rei Filipe IV de França declarou a Ordem dos Templários ilegal, ordenando a prisão dos seus membros, tal como é descrito no «Código da Vinci», de Dan Brown. De qualquer forma, não existe consenso, o que adensa o cariz quase sobrenatural da data.

Mas o fenómeno é bem mais vasto, uma vez que o próprio número 13 é muitas vezes conotado com o azar. Não são raras as vezes em que não existe o quarto 13 num hotel, a rua 13 numa cidade, ou o piso 13 num prédio. O filme de terror que ninguém se esquece é precisamente o «Sexta-feira 13».

in Portugal Diário

sextafeira13.0blackcat-tnsextafeira13.0blackcat-tnsextafeira13.0

Se não se falasse tanto das superstições e do azar no dia de hoje, acho que grande parte das "fobias" passava completamente ao lado da maioria das pessoas. Mas com toda a "pressão" que nos invade hoje (como este post, por exemplo! ), temos mesmo que ter alguns receios de sair de casa…

A data não me afecta particularmente, mas com tanta gente "azarada" à nossa volta, o melhor é andar precavido… Sabe-se lá! ???:

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Presentes que trreemeeem

David Beckham ofereceu a Victoria um presente bastante invulgar. Segundo o jornal Sport, o médio do Real Madrid comprou para a sua mulher um vibrador de platina com diamantes no valor, imagine-se, de… 2 milhões de euros.

Uma oferta bastante cara para satisfazer os caprichos de Victoria Adams, a poucos meses do casal se mudar para Hollywood, onde Beckham vai alinhar pelos LA Galaxy.

Diz-se que os presentes sexuais são muito comuns entre as celebridades de Hollywood.

É caso para dizer que a ex-spice girl "vibra" com as excentricidades do marido.

in Sportugal.pt

David_and_Victoria_Beckham_GQ

Há pessoas com gostos e manias estranhas… E dinheiro a mais!

Haaa…

Acho que é melhor deixar os comentários por aqui.

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Tabaco, cafeína e chocolate fazem bem?!

Um grupo de cientistas alemães afirma que os alimentos com muito cacau baixam a pressão arterial e investigadores da Carolina do Norte, nos Estados Unidos, assinalam que a cafeína e o tabaco podem proteger contra a doença de Parkinson. Em ambos os casos, os investigadores desaconselham o consumo destes produtos para combater enfermidades.

Dirk Taubert e os seus colegas do Hospital Universitário de Colónia (Alemanha), que descobriram efeitos benéficos para a pressão arterial no chocolate e no chá, publicaram as suas conclusões na revista "Arquivos de Medicina Interna", uma das publicações da Associação Médica dos Estados Unidos.

Os investigadores analisaram dez experiências publicadas anteriormente sobre os efeitos do cacau e do chá na pressão arterial.

Cinco estudos realizados a 173 pessoas mostraram que os que consumiram cacau ou chocolate tinham, em média, uma pressão sistólica 4,7 milímetros de mercúrio mais baixa e uma pressão diastólica em média 2,8 milímetros de mercúrio mais baixa do que aqueles que não consumiram esses alimentos.

Os estudos efectuados a 343 pessoas que consumiram chá mostraram, em contrapartida, que não há relação entre a infusão e a pressão arterial.

Os investigadores de Colónia advertiram que as conclusões do seu estudo não devem ser tomadas como uma recomendação para consumir mais chocolate como método para baixar a pressão sanguínea, dado o teor rico em gorduras e açúcares da maioria destes produtos.

Parkinson: factores genéticos podem influir tanto como os factores ambientais

Noutra investigação, cientistas do Centro de Distúrbios Motores do Centro Médico da Universidade de Duke, nos EUA, apuraram que nas famílias afectadas pela doença de Parkinson, aqueles que fumam cigarros e bebem grandes quantidades de café têm menor probabilidade de desenvolver a doença.

O estudo sugere que os factores genéticos e ambientais podem influenciar o desenvolvimento do Parkinson, uma doença neurodegenerativa acompanhada por tremores dos braços e pernas, rigidez dos músculos e lentidão dos movimentos.

O grupo de investigadores analisou a ligação existente entre o consumo das duas substâncias e a doença de Parkinson em 356 doentes e 317 membros das suas famílias que não desenvolveram a doença. O estudo constatou que “fumar e beber café pode modificar as susceptibilidades genéticas que existem numa família afectada pelo Parkinson” refere Mark Stacy, principal responsável pelo estudo, publicado na revista cientifica ‘Archives of Neurology’ e financiado pelo Instituto Nacional de Perturbações Neurológicas e Enfarte Cerebral dos Estados Unidos.

O Parkinson está associado a diminuição da produção de dopamina no cérebro, os investigadores acreditam que o fumo do tabaco pode estimular e regular a produção desta substância. Estudos anteriores já tinham revelado esta ligação, “mas é a primeira vez que se analisa o tabagismo e o consumo de tabaco nas famílias afectadas pela doença” diz Stacy.

No entanto, como é mais do que conhecido, fumar cigarros e consumir cafeína tem os seus próprios riscos, não sendo, por isso, recomendável recorrer a estas substâncias para prevenir o desenvolvimento da doença, adverte Burton Scott, da Universidade de Duke.

in Público / Lusa

wholesale_cigarettescoffee_heart3Chocolate

Pode é servir de desculpa para mais um cafezito, um "fuminho" ou mais um quadradinho de chocolate! Para os dois primeiros não digo (até porque não fumo, nem sou grande apreciador de café), mas para mais um chocolatito, qualquer pretexto me parece válido! Alguém discorda?!

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Em cada dois segundos nascem três blogues

Em cada dois segundos (2´) são criados três blogues na Internet, ou 120 mil todos os dias, indica um estudo divulgado pela Technorati, empresa norte-americana que detém o motor de busca especializado na procura de blogs.

Embora o ritmo de crescimento da blogosfera esteja a abrandar, o número de blogues (weblogs), jornais intimistas e sítios personalizados, como lhe queiram chamar, passou de oito a 72 milhões em dois anos (desde Março de 2005).

Face a Março de 2005 e igual mês deste ano, o ritmo diário de criação de blogues aumento cinco vezes. Sobre o abrandamento do fenómeno, David Sifry, fundador da Technorati, refer que, em vez de duplicar duas vezes por ano, a progressão passou a duplicar apenas uma vez em cada ano.

Analisando o espectro geográfico, o estudo indica que 37% dos blogues são japoneses, colocando a língua inglesa em 2ª posição, seguida do chinês, e depois várias línguas europeias. Nota final para o farsi (persa), falada no Irão e no Afeganistão, já se tornou no décimo idioma da blogosfera.

in Dinheiro Digital

E aqui o pessoal ajudou!

Quando é preciso…


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Tamos de volta!

Olá! Tudo bem?

Desculpem a ausência, mas isto de ficar sem net uma semana (!) parece que nos desliga do mundo.

Ainda por cima quando se tem um blog que convêm manter actualizado! Até porque os internautas (poucos, mas bons!) que por aqui passam, merecem todo o nosso esforço para ter este cantinho minimamente interessante e em dia.

Mais uma vez desculpem!

Obrigado pelas visitas! Continuamos a aguardar por vocês… todos os dias!

Abraço!

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